SOLIDARIEDADE

Bandeira de Israel é exposta na cúpula do Senado após bombardeios

A projeção atendeu ao pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que é de família judia


A cúpula do Senado Federal, na Praça dos Três Poderes, foi iluminada com a projeção da bandeira de Israel na noite desse domingo (8). A iniciativa foi uma resposta de apoio ao país bombardeado pelo grupo terrorista palestino Hamas, no sábado (7).

A projeção atendeu ao pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que é de família judia.

“Na noite deste domingo (8), a cúpula do Senado Federal está iluminada com a projeção da bandeira de Israel em sinal de solidariedade pelo ataque terrorista sofrido e também em homenagem a todos os mortos, feridos e desaparecidos em decorrência desse ataque cruel. Agradeço imensamente ao presidente [do Senado] Rodrigo Pacheco por ter acatado o meu pedido para iluminar a cúpula do Senado em apoio ao povo de Israel nesse momento de grande sofrimento e dor”, afirmou o senador ao publicar fotos da projeção nas redes sociais.

Outros senadores também registraram o ato de solidariedade em seus perfis, como Carlos Viana (Podemos-MG) e Damares Alves (Republicanos-DF).

“Emocionante! A bandeira de Israel está projetada agora à noite na cúpula do Senado Federal em solidariedade ao povo israelense. Hoje, ao longo do dia, nós senadores nos falamos em busca de ações de proteção aos brasileiros que estão na região”, registrou Damares.

O clima de consternação, solidariedade e pedidos de orações e mediações para que a paz seja alcançada na região dominou as manifestações dos parlamentares nas redes sociais.

“É lamentável e preocupante o conflito em Israel (…). Um massacre sem precedentes que nos deixa em alerta com a escalada de violência no Oriente Médio. O mundo pede paz!”, declarou a senadora Daniela Ribeiro (PSD-PB).

Apoio aos civis 

Os senadores Sergio Moro (União-PR) e Tereza Cristina (PP-MS) afirmam que diante da situação, o Brasil, que assumiu recentemente a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), tem capacidade para negociar medidas de apoio ao civis na região.

“É preciso encontrar meios de proteger a população civil. Centenas de homens, mulheres, idosos e crianças já morreram, dos dois lados. Mais uma guerra longa e sangrenta se desenha, segundo os analistas. O Brasil pode e deve ajudar na busca da paz”, afirmou Tereza Cristina.

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), detalhou a atuação do governo brasileiro até agora.

“Nosso governo colocou como prioridade absoluta a repatriação de brasileiras e brasileiros que se encontram na região do conflito entre Israel e Palestina. A operação já está em curso e envolve o Itamaraty, o Ministério da Defesa e a Aeronáutica, que destacou seis aviões da Força Aérea Brasileira para trazer ao Brasil aqueles que desejam retornar, turistas e moradores. O primeiro voo já partiu neste domingo. O compromisso do governo Lula é com a vida de nossas irmãs e nossos irmãos e com a busca permanente do diálogo para dar fim aos ataques e abrir espaço para a paz”, afirmou.

Até o momento, segundo o Itamaraty, foram identificados três brasileiros desaparecidos e um ferido após o conflito. Todos são binacionais e participavam de um festival de música no Distrito Sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza. O brasileiro ferido recebeu alta do hospital nesta segunda-feira (9) e se encontra bem.

 

Fonte: Agência Senado