O jornal Financial Times informou, nesta segunda-feira (9), que o barril de petróleo do tipo Brent, teve um aumento de 5,22%, em reação aos ataques do grupo terrorista Hamas a Israel, ocorrido no último sábado (7). O valor do tonel agora está custando US$89 (R$458 no câmbio atual). Antes do início do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, o barril de petróleo estava com sua cotação em queda no mercado internacional.
O tonel de óleo cru chegou ao preço de US$97 no final do mês de setembro, entretanto, na semana entre os dias 1º a 8 de outubro, o preço da matéria-prima caiu 11%. Apesar de Israel e Palestina não serem produtores de petróleo, a imediação do confronto com grandes produtores mundiais, como Irã e Arábia Saudita, foram os estopins para que o mercado reajustasse o preço do barril de óleo.
Uma das maiores preocupações sobre a escalada do preço do petróleo, é a relação da utilização do óleo como moeda de barganha para pressionar os participantes do conflito. O Irã, que é um dos parceiros da Palestina, está trazendo preocupação no mercado sobre a possibilidade de sanções contra o país, devido ao apoio e interesses políticos do Irã para com os palestinos.
Devido à possibilidade de desvalorização da moeda local (shekel), o Banco de Israel anunciou, nesta segunda (9) que irá vender cerca de US$30 milhões em reservas estrangeiras para a estabilização da moeda.
As ações da Petrobras subiram, nesta segunda (9) acima de 4% devido à valorização do petróleo. AS ações da estatal brasileira chegaram a ser negociadas por R$34,93. Além da Petrobras, outras empresas do ramo também tiveram uma valorização, como: ExxonMobil (4,71%), Chevron (3,48%) e Shell (2,61%).