MUNDO
Fernando Villavicentio, candidato de centro-esquerda à presidência do Equador, foi assassinado a tiros na noite desta quarta-feira (09/08), na capital Quito. O político, de 59 anos, foi alvejado com três tiros na cabeça, à queima roupa, ao entrar em seu carro, na saída de um comício.
Fernando era jornalista investigativo, conhecido por defender causas trabalhistas e indígenas. Em sua carreira como jornalista, denunciou vários esquemas de corrupção do governo equatoriano, inclusive acusando o ex-presidente Rafael Correa, sob a acusação de crimes humanitários.
Nas últimas pesquisas, o candidato aparecia em 5º colocado na preferência do eleitorado, que deve eleger, no próximo dia 20 de agosto, 137 parlamentares, além do presidente da República e Vice-presidente.
Sob uma crise política e de segurança, com o avanço desenfreado do narcotráfico no país, o Equador mergulha ainda mais em crise depois deste brutal assassinato e atentado à democracia equatoriana.
Em suas redes sociais, o atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou que o gabinete de segurança do país está se reunindo em caráter de emergência e que o crime não ficará impune.