ATAQUE ESCOLA

Em evento de entrega de casas populares Lula lamenta ataque em escola de São Paulo

Segundo Lula, esse episódio de jovens terem acesso a armas para sinistros dessa maneira não pode ser considerado normal


O presidente Lula (PT) participou por videoconferência, nesta segunda-feira (23) da entrega de 1.651 unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. O evento foi realizado simultaneamente nos Estados da Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Alagoas. Na ocasião, o petista lamentou o ataque com arma de fogo em uma escola da zona leste de São Paulo, onde uma aluna morreu e três ficaram feridas.

Foto: William Santos/TV Globo

Segundo Lula, esse episódio de jovens terem acesso a armas para sinistros dessa maneira não pode ser considerado normal. Lula disse que não quer que crianças e jovens tenham acesso às armas. “O que nós não queremos é criança com arma, o que nós não queremos é criança fazendo violência. Praticando e aprendendo violência, não, nós queremos criança estudando, criança na escola”, afirmou.

Durante o evento, o chefe do executivo federal elogiou a entrega das casas e afirmou que todos têm direito a moradia e que é difícil morar de aluguel. O petista também informou que a classe média também está sendo beneficiada como programa com o Minha Casa, Minha Vida, que já atende famílias com renda de até R$ 8.000.

“Nós precisamos atender essa gente. Porque essa gente é a chamada classe média, que paga imposto nesse país, essa gente que trabalha muito, que se dedica, que levanta cedo”, disse.

O presidente também teceu críticas aos programas habitacionais que não valorizam a questão ambiental. Para o petista, é preciso que cada família escolha a planta que terá na casa, para ajudar também a proteger o meio ambiente.

“Eu não quero financiar casa só para as pessoas mais pobres, porque está cheio de trabalhador que ganha R$ 8.000, R$ 6.000, R$ 5.000, R$ 7.000, R$ 10.000 que também tem direito de ter uma casa, ele tem direito de ter financiamento”.

Lula também defendeu uma política de valorização do salário mínimo. Para o chefe do executivo, é preciso aumentar o valor do salário para recompor o que o trabalhador perdeu com a desvalorização.

“Eu acho que a meninada tem que aprender uma profissão. Por conta de uma profissão, eu fui o 1º de 8 filhos da minha mãe a ter uma casa própria, a ter um carro, uma televisão. Porque a gente foge do salário mínimo. Por isso precisamos aumentar o salário mínimo todo ano. É por isso que a gente não pode dando apenas a inflação, a inflação não é aumento, é apenas reposição daquilo que comeu do nosso salário”.