PARCERIA
Os contratos firmando a parceria devem ser assinados em novembro deste ano
O governo do Acre está viabilizando por meio de parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) um inédito projeto de inclusão dos povos indígenas através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), no município de Feijó, interior do Estado. O governo conta com a adesão do povo Huni Kuĩ, da Terra Indígena Kaxinawá que residem na região.
Uma oficina de capacitação, foi realizada no mês de agosto, na região, mais precisamente na Aldeia Formoso, atendendo 45 famílias indígenas fornecedoras dos produtos oriundos da agricultura familiar, com o investimento de R$575.470,36.
Os contratos firmando a parceria devem ser assinados em novembro deste ano, quando as esquipes da Seagri, Conab, Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-AC) vão está no município de Feijó para uma reunião com os indígenas para discutirem os detalhes do projeto.
Segundo Alessandra Ferraz, superintendente regional da Conab no Acre, a parceria com as entidades pública facilita o acesso dessas famílias, com um a boa logística e propagação das informações que são imprescindíveis para o sucesso do programa.
“É de suma importância para o governo federal, por meio da Conab, executar o PAA na importância de R$ 575.470,36, que vai garantir a renda e a comercialização dos alimentos produzidos pelos indígenas e, ao mesmo tempo, vamos contribuir para alimentar os alunos (filhos dos indígenas) das escolas indígenas, com a distribuição desses alimentos da agricultura familiar. Os recursos para este programa são provenientes do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)”, afirmou.
Para o engenheiro agrônomo, Diogo Sobreira – chefe do Departamento de Produção Familiar da Seagri, afirmou que a equipe envolvida nas ações leva visibilidade ao acesso dos indígenas a esse programa do governo, mantendo o propósito de introduzir a produção de alimentos nas escolas indígenas na região.
“Essa ação coordenada pela Seagri, através da Divisão de Produção Indígena, utiliza uma metodologia didática para que os indígenas entendam os processos empregados para o acesso, fortalecendo a produção e proporcionando renda para as famílias.”, acrescentou o agrônomo.