Por unanimidade, os vereadores da Câmara Municipal de Rio Branco rejeitaram, nesta quinta-feira (26) em votação no plenário da casa legislativa, o Projeto de Lei Complementar (PLC) que almejava a concessão de um empréstimo no valor de R$340 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF). O resultado define a maior derrota política sofrida pelo prefeito da capital Rio Branco.
Um dos motivos apontados para a rejeição dos vereadores foram as altas taxas de juros impostos pelas instituições bancárias, além da estipulação de 21 anos para que o poder púbico municipal efetuasse o pagamento.
Antes da votação, as articulações políticas movimentaram o parlamento, embora todas não obtiveram o sucesso esperado pelo líder da prefeitura e aliados políticos. Em meio a votação, o próprio líder da bancada governista, vereador João Marcos Luz, votou contra o pedido de empréstimo.
Anteriormente o vereador Fábio Araújo já havia antecipado que o pedido de empréstimo solicitado pelo prefeito Bocalom de R$ 340 milhões poderia chegar a R$ 590 milhões aos cofres públicos municipais (um aumento de R$ 250 milhões).
Entretanto, logo após a rejeição dos vereadores, João Marcos, garantiu que o projeto de lei deve retornar à casa legislativa, porém, dessa vez em regime de urgência. Contudo, o presidente da CMRB, vereador Raimundo Neném, afirmou que João Marcos está equivocado. Para o presidente da casa, conforme o regimento interno, para que o projeto seja viável é preciso de12 assinaturas favoráveis dos vereadores.” Somente assim ele entra novamente”, comentou.