A Polícia Civil do Acre (PCAC) está participando do 1º Encontro Técnico da Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), realizado em Brasília, de 2 a 4 de setembro. Representando a PCAC, está o delegado José Adonias, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Promovido pela Secretaria Nacional de Justiça, o evento reúne delegados de polícia e promotores de Justiça das 27 unidades federativas do Brasil, além de representantes do Ministério Público Federal. Durante os três dias de encontro, os participantes discutem estratégias de combate ao crime organizado, com ênfase na integração entre instituições e na descapitalização de organizações criminosas.
O delegado José Adonias destacou a importância de eventos como esse para o fortalecimento da cooperação entre as forças de segurança. “Participar do Encontro Técnico da Renorcrim é uma oportunidade valiosa para trocarmos experiências e fortalecer nossa rede de atuação contra o crime organizado, especialmente em uma região de fronteira como o Acre, onde enfrentamos desafios únicos”, disse.
O delegado-geral da PCAC, Henrique Maciel, ressaltou a relevância da participação do Estado no encontro, dado o contexto estratégico do Acre. “Ter um delegado do Acre, que faz fronteira com dois países, participando desse encontro é crucial. O intercâmbio de conhecimento e a cooperação entre os estados são fundamentais para enfrentarmos o crime organizado de maneira eficaz e integrada”, enalteceu.
A Renorcrim é composta por delegados da Polícia Civil que lideram unidades especializadas no combate às organizações criminosas nas 27 unidades federativas. O objetivo da rede é fortalecer as ações de enfrentamento ao crime organizado por meio da promoção da integração institucional e do compartilhamento de informações e táticas.
A estratégia discutida durante o encontro está sendo coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), que visa desmantelar as estruturas das organizações criminosas de maneira inteligente e sustentável. A abordagem inclui a participação de outros órgãos federais e estaduais, além de entidades vinculadas ao Sistema de Justiça Criminal, para criar uma resposta coordenada e efetiva contra o crime organizado no Brasil.
Fonte: Asscom/PCAC