Fazendeiro deixa fortuna para criação de Instituição de ensino rural no Estado do Acre


TESTAMENTO

O agricultor descreveu em seu testamento, que a administração da fundação deve ser feita pela sociedade civil

Um fazendeiro goiano falecido, em agosto de 2022, deixou um testamento, onde descreve sua última vontade, na doação de sua fortuna para a criação de uma fundação de ensino rural no Estado do Acre. O fazendeiro e advogado Idelfonso de Sousa Menezes, nascido no município de Jataí, interior de Goiás, morreu em decorrência de uma insuficiência respiratória. 

Idelfonso que morava no Estado do Acre desde a década de 1980, expressou em seu testamento a sua vontade de auxiliar o próximo, decidindo doar sua fazenda de 5 mil hectares localizada na BR-317 para a realização do projeto da instituição de ensino. Conforme seu desejo, a escola deve oferecer cursos nas áreas de pesquisas tecnológicas, agroflorestais, piscicultura, agroturismo, reflorestamento e agropecuária. 

O agricultor descreveu em seu testamento, que a administração da fundação deve ser feita pela sociedade civil. O processo de vinculação dos bens está em andamento na Vara de Registros Públicos, Órfãos e Sucessões e de Cartas Precatórias Cíveis da Comarca de Rio Branco.

Conforme o testamento, o restante da herança deverá ser destinado às ações sociais. Segundo o documento, a Instituição deve suprir as necessidades de sua mãe, irmãos e sobrinhos de primeiro grau. Porém, ara que os mesmos possam usufruir das regalias, é preciso que esses parentes declarem judicialmente suas incapacidades de proverem seus sustentos. 

O documento elaborado pelo fazendeiro em setembro de 2022, informa que todos os bens adquiridos pelo mesmo, devem compor o patrimônio da Instituição. Além da fazenda, o agricultor possuía terrenos no Conjunto Joafra, em Rio Branco, e valores em dinheiro.