A Direita brasileira no Congresso Nacional teve uma grande vitória, nessa quarta-feira (6). Em votação significativa, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) foi eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, com 49 votos a favor de um total de 58 eleitores.
O governo federal obteve uma derrota expressiva na Casa Baixa do Congresso, pois a deputada é vista por partidos governistas e também pelo presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) como “radical”, cujo, questionou o Partido Liberal sobre a possibilidade da indicação de outro nome mais “neutro” para assumir a pasta.
Contudo, a cúpula do PL não reteve sua indicação, mantendo Caroline de Toni como principal candidata da oposição ao comando da CCJ da Câmara. Como justificativa, a sigla afirmou que seu representante seria uma mulher e que ‘de Toni’ tem experiência na Comissão. O PL também afirma que a sigla já esteve no comando da pasta em 2022, quando a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) presidiu a CCJ.
Após o término da eleição, a nova presidente da CCJ da Câmara disse que irá seguir à risca a Constituição brasileira, enquanto estiver no comando da pasta. De Toni, afirmou também que a oposição deve ficar ‘tranquila’, quanto à sua administração na CCJ, mas aproveitou a situação para alfinetar os governistas.
“Não entendo tanta rejeição que teve o meu nome, porque nós, deputados conservadores, tivemos as maiores votações históricas do Brasil”, disse.
A composição da CCJ da Câmara irá contar com 66 deputados titulares e 66 suplentes. Caroline de Toni irá assumir o comando da Comissão no lugar do deputado federal Arthur Maia (União–BA).