A manifestação realizada nesse domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, em prol da Democracia no Brasil e do apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, postou em sua rede social, nesta segunda-feira (26) um agradecimento em nome de Israel pelo apoio do povo brasileiro, durante a manifestação que levou cerca de 800 mil pessoas.
Durante o evento na Avenida Paulista, vários manifestantes levaram bandeiras de Israel e também do Brasil, para afirmarem que o país apoia Israel e não aprovam as falas do presidente Lula (PT), que comparou a ação militar israelense contra o Hamas em Gaza, com atos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Antes de seu discurso, Bolsonaro também exibiu uma bandeira de Israel, como forma de apoio ao país do oriente médio.
A postagem de Katz é uma resposta a mais uma declaração de Lula proferida contra Israel, em um evento da Petrobras na sexta-feira (23), onde o petista voltou a afirmar que o governo israelense cometeu um “genocídio” contra a população de Gaza. “Se isso não é genocídio, eu não sei o que é”, declarou.
A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann (PT-PR), criticou a manifestação realizada em São Paulo, em uma postagem na rede social ‘X’ (antigo Twitter). Segundo a petista, a manifestação pacífica de domingo (25) não reflete o que ocorreu no dia 8 de janeiro de 2023 em Brasília, comparando-os como animais.
Gleisi também criticou o presidente da Argentina, Javier Milei, que repostou em seu perfil na mesma rede social, imagens da manifestação em São Paulo. Segundo a deputada federal, Milei fez “molecagem” ao compartilhar “mentiras” sobre o presidente Lula em seu perfil.
Veja fotos das postagens do presidente argentino da manifestação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no último domingo (25).
Milei tem uma amizade próxima com o ex-presidente brasileiro, porém, a relação entre Brasil e Argentina está abalada desde a posse do atual presidente do país vizinho. Na ocasião, Milei ameaçou cortar relações com o governo Lula, devido à diferença de sistema ideológico, além de convidar Bolsonaro para sua cerimônia de posse. Contudo, o presidente argentino convidou Lula para o mesmo evento na Argentina. Em resposta, Lula enviou, em seu lugar, o chanceler Mauro Vieira.