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Segundo Inmet, Acre pode enfrentar seca mais rígida em 2024

O Inmet classifica como “forte” o fenômeno, porém a intensidade deve diminuir nos próximos meses


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou o boletim de janeiro deste ano sobre os efeitos do El Niño na região. O relatório aponta que o fenômeno é responsável pelo aquecimento e pelas secas da região Norte, que deve permanecer até meados de abril de 2024.

Foto: Odair Leal/Sesacre

O Inmet classifica como “forte” o fenômeno, porém a intensidade deve diminuir nos próximos meses. O instituto está prevendo chuvas fortes na Amazônia devido ao chamado ‘inverno amazônico’. Segundo o serviço de meteorologia nacional, o armazenamento de água no solo ajudou a amenizar as consequências do El Niño, na elevação nos níveis de umidade do solo.

Contudo, o Inmet afirma que a estiagem na Bacia do Rio Acre deve permanecer, podendo o poder público encarar uma seca mais rígida do que se teve no ano passado. O comandante da Defesa Civil de Rio Branco, tenente-coronel Cláudio Falcão, explica que o fenômeno está forte em todos os ambientes. “Não creio que as condições climáticas da região e também da vegetação da Amazônia minimizem os efeitos do fenômeno”, disse.

Para o comandante da Defesa Civil, as previsões advertem que as condições do El Niño devem permanecer até o mês de abril de 2024.

O Inmet informou em seu boletim que existe a probabilidade do início de outro fenômeno, o ‘La Niña’, que deve ocorrer no segundo semestre deste ano. O La Niña é o inverso do fenômeno atual, que pode influenciar na quantidade de chuvas na região Norte e Nordeste do país e seca na região Sul.