SIMPATIA EM QUEDA

Genial/Quaest: Aceitação do governo Lula cai para 38%

Sobre o desempenho individual do presidente, o levantamento indica uma queda maior, de 60% em agosto para 54% em outubro


Um levantamento divulgado pela Genial/Quaest, nesta quarta-feira (25) apontou mais uma redução na popularidade do presidente Lula (PT). Segundo a pesquisa, 38% dos entrevistados avaliaram positivamente o atual governo federal. Dos entrevistados, 29% avaliaram a atuação do governo como regular e outros 29% responderam como negativa a atuação do petista. Apenas 4% não soubera ou não responderam.

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A pesquisa apontou uma redução de 4% em relação à pesquisa anterior, divulgada no mês de agosto, onde 42% dos entrevistados responderam como satisfatório a atuação do atual presidente. Dos que responderam ‘regular’ o índice continuou o mesmo com 29%, porém os que responderam como ‘ruim’ era de 24%. Apenas 5% foram os que não quiseram responder ou não souberam opinar.

Sobre o desempenho individual do presidente, o levantamento indica uma queda maior, pois dos 60% alcançados em agosto, agora figura na casa dos 54%. Os que desaprovam as ações de Lula aumentou de 35% em agosto, para 42% nesta última pesquisa.

O que chamou a atenção dos pesquisadores foi o entendimento sobre a economia brasileira, que indicam um dos principais fatores da queda de popularidade do petista. Dos entrevistados anteriormente, 23% indicavam que a economia piorou nos últimos 12 meses, já nesta pesquisa o resultado foi de 32%.

O interessante do levantamento foi que o desempenho fraco não afetou muito a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo a pesquisa, o ministro teve apenas uma queda de 2 pontos percentuais, com aprovação atual de 26%, contra 28% do levantamento anterior.

Porém, o brasileiro apresentou uma visão pessimista quanto aos próximos 12 meses do atual governo. Dos 59% do mês de agosto que acreditavam em uma melhora, agora esse número é de 50%. Sobre a inflação, 47% dos entrevistados responderam que deve aumentar, e 40% responderam que o desemprego também terá um aumento.

A pesquisa foi realizada presencialmente entre os dias 19 a 22 de outubro de 2023 e foram entrevistadas 2.000 pessoas. A margem de erro acatada é de 2,2% para mais ou para menos e o índice de confiabilidade é de 95%.