A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira (5) o resultado da investigação preliminar do possível motivo do assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na capital fluminense. Segundo a corporação, a principal suposição para o atentado contra quatro médicos ortopedistas na madrugada de quarta para quinta-feira, sendo uma das vítimas o irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSOL-SP), pode ter sido uma confusão de identidade por parte dos bandidos que realizaram o crime.
A suspeita foi apresentada por investigadores da Delegacia de Homicídios do Estado do Rio de Janeiro juntamente com os policiais do Estado de São Paulo, que estão apoiando a investigação.
Conforme os investigadores, o médico Perseu Ribeiro Almeida pode ter sido confundido com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, que é filho de Dalmir Pereira Barbosa, acusado de ser um dos chefes de uma milícia que age na zona oeste do Rio, onde o sinistro ocorreu.
Perseu foi um dos primeiros a ser alvejado pelos criminosos, onde foram disparados, cerca de 30 tiros contra os médicos. O médico ainda tentou se refugiar dentro do quiosque, mas foi novamente baleado e morreu no local.
O irmão da Deputada federal, Sâmia Bonfim (PSOL-SP), o médico Diego Ralf de Souza Bonfim, foi morto a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Além do irmão da congressista, outros dois médicos também foram baleados e morreram no local. Uma 4ª vítima que também foi alvejada está internada no hospital da capital fluminense.